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sábado, 31 de julho de 2010

CARTA AOS QUE FICARAM

 No antigo Paço da Boa Vista, nas audiencias dos sábados, quando recebia toda gente, atendeu D. Pedro II a um negro velho, de carapinha branca e em cujo rosto, enrugado pelo frio de muitos invernos, se descobria o sinal de muitas penas e muitos maus tratos.

- "Ah! meu senhor grande - exclamou o infeliz -, como é duro ser escravo!..."

O magnanimo imperador encarou suas mãos cansadas no leme da direção do povo e aquelas outras, engelhadas nas excrescencias dos calos adquiridos na rude tarefa das senzalas, e tranquilizando-o comovido" - "Oh! meu filho, tem paciencia! Também eu sou escravo dos meus deveres e eles são bem pesados... Teus infortúnios vão diminuir..."

E mandou libertar o preto.

Mais tarde, nos primeiros tempos do seu desterro, o bondoso monarca recebeu a visita do seu ex-ministro; às primeiras interpelações de Ouro Preto, respondeu o grande exilado:

- "Em suma, estou satisfeito e tranquilo." E, aludindo à sua expatriação: - "É a minha carta de alforria, agora posso ir aonde quero."

A coroa era pesada demais para a cabeça do monarca republicano.

Aos que me perguntarem no mundo sobre minha posição em face da morte, direi que ela teve para mim a fulguração de um Treze de Maio para os filhos de Angola.

A morte não veio buscar minha alma quando esta se comprazia nas redes douradas da ilusão. Sua tesoura não me cortou fios da mocidade e do sonho, porque eu não possuia senão neves brancas e rígidas, à espera do Sol para se desfazerem. O gelo dos meus desenganos necessitava desse calor de realidade, que a morte espalha no caminho em que passa com a sua foice derrubadora. Resisti, porém, ao seu cerco, como Aquiles, no heroísmo indomável de quem  ve a destruição de suas muralhas e redutos. Na minha trincheira de sacos de água quente eu a via chegar quase todos os dias... Mirava-me nas púpilas chamejantes dos seus olhos, pedindo-lhe complacencia, e ela me sorria, consoladora nas suas promessas. Eu não podia,  porém adivinhar o seu fundo mistério, porque a dúvida obsediava o meu espírito, enrodilhando-se no meu raciocinio como tentáculos de um polvo.

E, na minha alegria bárbara, sentia-me encurralado no sofrimento, como um lutador romano aureolado de rosas.

Triunfava da morte e, como Ajax, recolhi as últimas esperanças no rochedo da minha dor, desafiando o tridente dos deuses.

Minha excessiva vigilancia trouxe-me a insonia, que arruinou a tranquilidade dos meus últimos dias. Perseguido pela surdez, já meus olhos se apagavam como as derradeiras luzes de um navio soçobrando em mar escapelado, no silencio da noite. Sombra, movendo-se dentro das sombras, não me acovardei diante do abismo. Sem esmorecimentos, atirei-me ao combate, não para repelir mouros na costa,mas para erguer muito alto o coração, retalhado nas pedras do caminho, como um livro de experiencias para os que vinham depois dos meus passos, ou como a réstia luminosa que os faroleiros desabotoam na superficie das águas, prevenindo oa incautos do perigo das sirtes traiçoeiras do oceano.

Muitos me supuseram corroído de lepra e de vermina, como se eu fosse Bento Labre, raspando-se com a escudela de Job. Eu, porém, estava apenas refletindo a claridade das estrelas do meu imenso crepúsculo. Quando me encontrava nessa faina de semear a resignação, a primeira e última flor dos que atravessam o deserto das incertezas da vida, a morte abeirou-se do meu leito, devagarinho, como alguém temesse acordar um menino doente. Esperou que tapassem com a anestesia todas as janelas e interstícios dos meus sentimentos. E quando o caos mais absoluto se fez sentir no meu cérebro, zás! cortou as algemas a que me conservava retido por amor aos outros condenados, irmãos meus, reclusos no calabouço da vida. Adormeci nos seus braços, como um ébrio nas mãos de uma deusa. Despertando dessa letargia momentanea, compreendi a realidade da vida, que eu negara, além dos ossos que se enfeitam com os cravos rúbros da carne.

- Humberto!...Humberto!... - exclamou uma voz longínqua - recebe o que te enviam da Terra!

Arregalei os olhos com horror e com enfado: - "Não! Não quero saber de penegíricos e agora não me interessam as seções necrológicas dos jornais."

- "Enganas-te - repetiu -; as homenagens da convenção não se equilibram até aqui. A hipocrisia é como certos micróbios de vida muito efemera. Toma as preces que se elevaram por ti a Deus, dos peitos sufocados onde penetraste com as tuas exortações e conselhos. O sofrimento entornou no teu coração um cantaro de mel".

Vi descer, de um ponto indeterminado do espaço, braçadas de flores inebriantes, como se fossem feitas de neblina resplandecente, e escutei, envolvendo o meu nome pobre, orações tecidas com suavidade e doçura.
Ah! eu não vira o céu e a sua corte de bem-aventurados; mas Deus receberia aquelas deprecações no seu sólio de estrelas encantadas, como a hóstia simbólica do Catolicismo de perfuma na onda envolvente dos aromas de um turíbulo.

Nossa Senhora deveria ouvi-las no seu trono de jamins bordados de ouro, contornado dos anjos que eternizam a sua glória.

Aspirei com força aqueles perfumes. Pude locomover-me para investigar o reino das sombras, onde penso sem miolos da cabeça. Amava ainda e ainda sofria, reconhecendo-me no pórtico de uma nova luta.

Encontrei alguns amigos a quem apertei fraternalmente as mãos. E voltei cá. Voltei para falar com os humildes e com os infortunados, confundido na poeira da estrada de suas existencias, como frangalhos de papel rodopiando ao vento. Voltei, para dizer aos que pude interpretar no meu cepticismo de sofredor:

- "Não sois os candidatos ao casarão da Praia Vermelha. Plantai, pois, nas almas, a palmeira da esperança. Mais tarde, ela desdobrará sobre as vossas cabeças encanecidas os seus leques enseivados e verdes..."E posso acrescentar, como o neto de Marco Aurélio, no tocante à morte que me arrebatou da prisão nevoenta da Terra: - "É a minha carta de alforria... Agora posso ir aonde quero."

Os amargores do mundo eram pesados demais para o meu coração.

Cronicas de além-túmulo - Francisco Cândido Xavier pelo Espírito Humberto de Campos


FOTOS DO MEU FILHO MATEUS

MINUTO DE SABEDORIA - Reflexão para hoje

Não se queixe de abandono.
Ninguém está abandonado pelo pai.

Se notar que está só, que ninguém o procura,
faça o inverso: procure voce alguém
que precise de sua ajuda.

Visite os lares pobres, as crianças necessitadas,
os corações famintos de seu carinho.

Derrame seu coração afetuoso no seios daqueles
que sofrem e jamais se sentirá abandonado.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

VIVENDO EM VÃO - Autoria: Pedro Bornai

Vivendo para voce,
viverá em vão.
Vivendo para ou outros,
verá que nascerá quem sabe no,
verão, outuno, inverno ou primavera,
vamos viver, não importa a estação.

Veja que o  alfabeto formam,
versos, palavras e frases,
versículos e o homem  não precisa,
vilependiar a natureza.

Vamos juntos agradecer ao Senhor e,
veremos que tudo ficará bem melhor,
vivendo cada dia como se fosse o último.

Venha! venha trazendo amor para,
velhos, crianças e adultos... todos precisam de voce;
verifique se eles não fazem parte de voce?

Volte, erga sua mão como se fossem a deles e,
verás que encontrou aquilo que procurava;
vale  tentar amar, mas se,
viver para voce,
viverá em vão,
vivendo para os outros
verá que nasceu no verão.

ASAS DA LIBERDADE - Autoria: Pedro Bornai

Voce pediu para transpirar
e contar segredos seus,
que espertina minhas noites,
sem  esquecer a voz,
falando baixinho como se fosse a causadora,
na desmesura do desabafo.

Via o medo desfilando diante,
da infidelidade, desafiando sua inocencia,
o que nem vale escodar,
para não convelir as asas da liberdade,
que Icaro sonhou.

Sou a asa delta,
para passeia com voce entre  nuvens,
desse céu que dizima,
os males da possessividade.

Diante de ti, sou o beduíno,
admirando uma begonia,
para não deixar no cafiote,
da astrosa maldade.

Sou a asa,
que junto a ti leva o cicio,
para entender o coreu de um corajudo.

QUANDO CONHECI VOCE - Autoria Pedro Bornai

Foi naquele dia ensolarado,
que sentado na porta do bar,
desacamisado com aparencia de um menino,
que após uma pelada,
foi tomar uma gelada,
com medo de voltar para casa e apanhar,
que conheci voce.

É gostoso lembrar em seu jeito de sentar,
com olhar acanhado,
e sem medo de amar.

Gostoso foi seu sorriso,
que na incerteza,
eu tinha medo,
da sua verdade.

Queria falar ou gritar,
da tristeza, da  decepção,
ou mesmo da separação,
isso  voce não podia concordar.

Gostoso foi olhar sua face
imaginando uma lágrima a rolando
para sentir que estava de amando.

Gostoso foi afagar suas mãos,
sentindo os beijos quentes,
que me enchiam de desejos,
quando conheci voce.

PREFÁCIO DO AMOR - Autoria: Pedro Bornai

São tantas coisas que ainda,
poderá ser contadas,
para lembrar os desafios que passamos.

Foi duro forjar os grilhões,
para se proteger dos assaltos da prepotencia.

Quantos desafios!
Quantos cuidados!
Mesmo assim fracassamos.

Hoje nossos corpos distantes e cansados,
estão marcados da fugaz realidade,
porque seremos os imortais alunos da perfeição.

Nossos passos fincaram nas leis divinas,
para desafiar o que fomos e,
hoje o que seremos.

Não adianta lutar por bens materiais,
alimentando ilusões, recordações e emoções;
bom mesmo é preservar os capítulos desse livro,
que  não tem epílogo,
da história que será contada.

MESMO SEM TE CONHECER - Autoria: Pedro Bornai

Completamente apaixonado,
sem te conhecer,
como justificar o louco amor,
se não consigo falar com voce.

Nos momentos que sinto-me astroso,
procurando a minha ninfa,
para devorar a fantasia dos desejos insanos,
insculpido na mente desequilibrada.

Quero anelar voce sempre,
e poder no porvir,
entre químeras e contumélias,
elevar-te aos paradigmas do amor.

Primazia destacada com supremacia,
apetecível que os momentos propícia,
licitada amiúde sempre exultante,
extravasa o bálsamo do amor,
com a mesura que faz nascer,
o despertar da entrega ao homem esperado,
assenhorando o coração amado,
para lograr o prazer.

ONTEM, HOJE E AMANHÃ - Autoria: Pedro Bornai

Quando lembro do passado,
fico sorrindo porque aprendi,
o valor do momento,
que possou despercebido.

Hoje vivenciando o presente,
valorizo o dia e me preocupo com o amanhã,
que chamo de futuro.

Amanhã voltarei a lembrar,
de ontem que foi hoje,
e hoje planejo o amanhã,
que será o hoje.

Que realidade confusa,
será que esse ontem, hoje e amanhã,
está no presente?

Desfrutarei com inteligência e sabedoria,
aprendendo a amar, respeitar e me cuidar,
para não alimentar a ansiedade e,
a depressão não se alinhar e  prejudicar,
o caminho a ser percorrido,
pela trajetória traçada,
que chamamos destino.

O LIXO E O LUXO - Autoria: Pedro Bornai

Eu sou lixo,
voce luxo,
sou luxo do lixo,
voce lixo do luxo.

"Omnia mea mecum posto,
horresco referens,
homo homini lupus,
homo sun: humani nihil a me alienum puto".

Tudo o que tenho trago comigo,
tremo ao cantá-lo:
O homem é um lobo para o homem.
Sou homem: nada do que é humano,
reputo alheio a mim.

Exultante prepara o convescote sem vexame.
ao gregário, compartindo com primazia,
mirabolante a carraspana fatídica,
elegendo vestal a lograr reminiscencia,
ativista coerente ao facista atuante.

Sou lixo,
voce luxo,
sou luxo do lixo,
voce lixo do luxo.

"Fiat lux
Ex nihilo nihil dut".

Faça-se a luz,
do nada não nasce nada.

QUANDO PENSO EM VOCE - Autoria: Pedro Bornai

A primeira vez que ti ví
meu coração parou
sem explicação; mas percebí,
na nostalgia desse quadro lindo,
que presenteia a mente,
quando penso em voce.

Musa inspiradora do meu porvir,
dos meus encantos,
das ilusões;
permita-me envolver-te,
para olvidar no canto as fantasias,
quando penso em voce.

Gostoso  é te acordar,
interromper o sono para desvenda-los,
levando a felicidade com intensa,
alegria para bombeiar as emoções e
ultrapassar os limites da ousadia,
capacitando-me a busca desse ideal.

Serei sempre introvertido,
 porque não saberei sofrer,
por amar voce.

ESSE COMPANHEIRO - Autoria: Pedro Bornai

Esse companheiro que segue ao meu lado,
mesmo calado, ensina-me todos os dias,
a ser um aluno da sebedoria.

Sua humildade e
a vontade de aprender,
não vejo maldade.

Jeito estranho de amar,
talvez sem compreender,
se o amor existe,
sem conhecer voce.

Esse companheiro,
amigo emotivo,
segue sempre ao meu lado,
sem nada dizer.

Só agora percebo em suas faces,
lágrimas de tristeza, porque encontrou,
o amor que não tem fim.

Chore companheiro!
Tenha animo amigo!
Enxuga essas lágrimas,
não chore esse pranto,
e vem sambar comigo.

SINTO-ME SÒZINHA - Autoria: Pedro Bornai

Preciso cantar para ecoar
os gritos desta canção,
para chamar sua atenção.

Sinto-me sòzinha,
mesmo voce estando ao meu lado.
Não quero sentir ciúmes,
deste seu olhar desconfiado,
quero  encontrar em seus lábios,
e em suas mãos o prazer da carícia.

Me sufoca!
Me faz vibrar ao dedilhar essa canção,
mesmo sem  falar de amor.

faça-me adormecer em seus braços,
que abrançando-me, embalarei no sono.

Sinto-me beijada.
Acaricie meu corpo,
faça um denguinho,
preciso do seu carinho.

JOANA DISSE

" O homem que vive sòzinho, foge da realidade de si mesmo, que ve projetada nos outros. Tem medo do convívio com os demais, porque não sabe transitar senão nos seus domínios, onde impõe a sua vontade e realiza os seus desejos, sem o sentimento de reparti-los, ou, por sua vez, de compartir as experiencias alheias".

"A conquista da humildade começa em não se em ensoberbecer com o que sabe, nem se entristecer pelo muito que ignora, porque ser simplesmente humilde diante da vida, é reconhecer a necessidade de crescer mais e tornar-se melhor".

"O envelhecimento não deve inspirar qualquer tipo de receio, porquanto a beleza de cada fase da existencia corporal encontra-se na atitude interior de quem observa o mundo externo.. As experiencias nascem das vivencias e para poder fluí-las é exigido o patrimonio do tempo, no que ocorrem o envelhecimento do corpo e o amadurecimento do espírito. O processo do envelhecimento, por ser portador de muita beleza, é lento, biologicamente bem elaborado, proporcionando o tesouro de harmonia íntima e de auto-entrega, após o ciclo da existencia física".

"O ato de aprender a amar tudo quanto se faz, a realizar bem tudo quanto se gosta, a repartir com todos as alegrias e esperanças da vida em triunfo dá significado pleno ao ser, identificando-se com Deus. "Vós sois deuses e podeis fazer tudo quanto faço e muito mais, se quiserdes", assim disse Jesus".

"A dança é sempre acidente de percurso, jamais sendo uma realidade, antes é um estado transitório, que pode ser ultrapassado, mesmo quando se apresente em caracteristicas expiatórias. Já que somos eternos, as manifestações organicas e mentais desta ou daquela natureza fazem parte da transitoriedade do mundo material, não se justificando dessa maneira o medo de doenças".

"A morte, a grande devoradora da vida, desmitifica-se e já não inspira qualquer receio, porque ela faz parte
do processo existencial, como forma de desenvolvimento da humanidade (ser profundo) que experimenta etapa-a-etapa, novos mecanismo da evolução".

Trechos extraídos no livro Vida: desafios e solução pelo espírito Joanne de Angelis, psicografado por Divaldo Franco


QUERO APENAS UM BEIJO SEU - Autoria: Pedro Bornai

Não me peça explicação,
sei que o pedido é ousado,
quero apenas um beijo seu.

Nem sei se  foi sonho,
quando nossos olhares se cruzarão
e sentimos esse louca explosão,
então nasceu essa vontade louca,
e nem sei dizer o que aconteceu.

Quero apenas um beijo seu.

Para curar essa carencia,
é preciso que minha estima,
seja estímulada por seus lábios,
sentindo esse beijo quente,
fundindo o momento.

Não diga nada,
não diga nada,
eu quero apenas,
um beijo seu.

DEBAIXO DOS LENÇOIS - Autoria: Pedro Bornai

Lavarei os lençois,
que conservarão as  lembranças,
da sua partida.

Não queria esquecer a essencia,
dos momentos que debaixo deles,
trocavamos beijos ardentes,
quando aqueciamos os corpos,
e depois pedia para fazer amor.

Não quero recordar a apantomancia,
para não convelir o escambo,
das afinidades conquistadas no amago,
que solidificou momentaneamente,
esse romance tão gostoso,
que deixou desensofrido,
porque fomos defidentes.

As contumélias que sufocavam e
interrompia o extase das nossas loucuras,
deixou  a coscuvilhice dominar a razão,
quando estavamos em decúbito e comparava voce,
com a dríades, edraz que me deixava estazado.

Se falam de voce,
prefiro a cofose,
não quero escodar minhas noites,
tornando-as mais longas e escaro,
porque, vendo os lençois lavados,
é como se voce estivesse envolvida novamente,
debaixo deles deixando a entima se apossar.

INTERROGAÇÃO

Autoria: Pedro Bornai, Lázaro Antonio, Valquiria e Mara


Onde as estrelas nascem,
clareiam o poder que desconhecemos,
na tristeza, alegria mesmo na agonia.

Voce sabia?

Que o espelho reflete a luz aos olhos,
transmitindo seu poder oculto,
e nos transforma para o ser.

Você concorda?

Que a felicidade que existe em nós,
faz parte do amor que buscamos,
para completar  as alegrias,
que pairam em nossos corações?

Que o encontro de almas não acontece por acaso,
e que a partir de um sorriso,
um abraço, um afago,
uma porta se abrindo,
que seja hoje ou amanhã,
no tempo ou no espaço,
ou quem sabe no agora.

Voce sabia?

DOR DE BARRIGA

CARMEN

BARZINHO DE PORTO ALEGRE

O DANADO - Coisas que só acontecem na Bahia

O VIOLINO DE UMA CORDA SÓ

Era uma vez um grande violonista chamado Paganini. Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. Ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.

Numa certa noite, o palco, repleto de admiradores, estava preparado para recebe-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida, o maestro, ovacionado.  Mas quando o Paganini entrou, o publico delirou. Paganini coloca o violino no ombro e o que se segue é indescritível.

De repente, um som estranho interrompe o devaneio da pláteia. Uma das cordas do violino arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou. Mas Paganini continuava a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.

Quando tudo parecia bem, outra corda quebra. Todos param novamente, menos Paganini, que continua, a tirar sons maravilhosos. Empolgados, todos voltam a tocar.

Mas outro som pertubador ecoa no auditório. Mais uma corda. Todos param novamente. Mas Paganini não pára. Como se nada tivesse acontecido, ele esquece as dificuldades e avança tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar.

O público parte do silencio para a euforia, da inércia para o delírio. Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violonista genial. É o símbolo do profissional diante do impossível.

Moral da história: eu não sei o tipo de problema que poderá acontecer em nosso vida. Mas ele sempre surgirá de forma inesperada.

Nem tudo estará perdido. Procure perceber que existirá uma corda que ainda pode ser tocada e é tocando nela que voce exercerá o seu talento. A vida sempre lhe deixará uma. Nunca desista. Ainda existe uma corda da persistencia inteligente de "tentar mais uma vez". Desperte o Paganini que existe em voce e avance para vencer.

Vitória é a arte de voce continuar, onde outros resolvem parar. Quando tudo parece ruir, dê uma chance a voce mesmo e vá em frente. Nunca a vida lhe quebrará todas as cordas. É sempre a corda esquecida que lhe dará o maior resultado. Mas, se por acaso, voce estiver mesmo no fundo do poço, esta é a sua chance de tocar a melhor corda do Universo: Deus.

O som que voce ouvirá a seguir o transformará num campeão.
                                                                                                                     Aloha Galvão

RELAXAMENTO

MINUTO DE SABEDORIA - Reflexão para o dia de hoje

Se está enfermo, não se impressione.

Qualquer mal, ou aparência de mal é coisa passageira.

A única essencia eterna e real é Deus, que é todo o Bem,
a saúde perfeita, a felicidade integral,
a alegria sem sombras.

Se a doença o está experimentando,
procure unir-se mentalmente à Energia Cósmica
que lhe penetra o organismo juntamente com o ar
que respira, e busque assim o revigoramento e a
purificação de todas as suas células.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

CUIDAR DO CORPO E DO ESPÍRITO

A perfeição moral consiste na maceração do corpo? Para resolver esta questão, eu me apóio sobre os princípios elementares, e começo por demonstrar a necessidade de cuidar do corpo que, segundo as alternativas da saúde e da doença, influi de maneira muito importante sobre a alma, que é preciso considerar como cativa na carne. Para que essa prisioneira viva, se divirta e conceba mesmo as ilusões da liberdade, o corpo deve estar são, disposto, vigoroso. Sigamos a comparação: Ei-los, pois, em perfeito estado, ambos; que devem fazer para manter o equilíbrio entre as suas aptidões e suas necessidades tão diferentes?

Aqui dois sistemas de defrontam: o dos ascetas, que querem abater o corpo, e o dos materialistas, que querem rebaixar a alma; duas violencias, que são quase tão insensatas uma quanto a outra. Ao lada desses grandes partidos, formiga a numerosa tribo dos indiferentes qye, sem convicção e sem paixão, amam tibiamente e gozam com economia. Onde, pois, está a sabedoria? Onde, pois, está a ciencia de viver? Em nenhuma parte; e esse grande problema permaneceria inteiramente por resolver, se o Espiritismo não viesse em ajuda aos pesquisadores em lhes demonstrando as relações que existem entre o corpo e a alma, e em dizendo que, uma vez que são necessários um ao outro, é preciso cuidar de ambos. Amai, pois, vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que são indicadas pela própria Natureza, é desconhecer a lei de Deus. Não o castigueis pelas faltas que o vosso livre - arbítrio fe-lo cometer, e das quais ele é tão irresponsável como o é o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa. Sereis, pois, mais perfeitos se, martirizando o corpo, com isso não ficais menos egoistas, menos orgulhosos e pouco caridosos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso; ela está inteiramente nas reformas que fareis vosso Espírito suportar; dobrai-o, submetei-o, huimilhai-o, mortificai-o; é o meio de torná-lo dócil à vontade de Deus, e o único que conduz à perfeição. (Georges, Espírito Protetor, Paris, 1863). Mensagem extraído do O Evangelho Segundo o Espiritismo).

MINUTOS DE SABEDORIA - 29/07/2010

Não creia que encontrará a perfeição naqueles que o rodeiam.

A sublimidade é difícil.

Portanto, se encontrar falhas naqueles que voce admira, não se decepcione: de a eles mais carinho e apoio, para que possam reparar as oportunidades perdidas.

Não despreze a quem erra: procure ergue-lo,
exaltando aquelas qualidades que todos tem dentro de si, de modo que ele possa vencer e subir.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SIGNIFICA AMOR - Autoria: Pedro Bornai

Fala de amor,
mesmo na rebeldia,
que foge da nódoa,
que marca, machuca e
enxuga lágrimas de alegrias,
sofrimentos ou nostalgia.

Enfrente as adversidades,
não fuja por que não será perseguida,
pelas verdades que seus ouvidos escutam.

Fale de amor,
esboçe um sorriso,
que vejo despertar dos lábios,
não importa que nas tristezas ou alegrias,
não impedem para dizer que,
o valor da doação não tem recompensa.

Cative, cultive até mesmo,
uma semente da mostarda,
porque depois de germinada florescer,
vai  agradecer a copa que a abriga do sol,
e àqueles que nos afagos te ensinaram,
a propiciar multifarias geneses da lucidez,
fará o banquete da noiva.

Amiúde a constrição que faz digerir,
dos abissais diáfanos às  íntemperes edaz,
para escodar enquanto espertina,
estazada, escambo desmesurada astroso.

Não deixe convelir pela cofase as frases,
que soaram em notas musicais,
que te fez no conservatório,
proferir coscuvilhice da eutima ditosa.

Viva a página do passado,
Entendendo o presente,
para que o futuro seja mendaz ou pleno.

Assenhore-se dos estigmas malsãs,
no tentame mimorar a dor,
encetando o porvir,
sem paradigmas e sem anelar.
a torpeza do semblante,
que implicita na questão do amor.

Ame sempre,
sem rancor,
sem dor.
Com sabedoria significa amor.

" Só os fracos se sentem mórbidos diante das adversidades, deixando de conbate-los e dando-se por
  vencidos".

   Pense nisso!

SEDUÇÃO - Autoria: Pedro Bornai

A minha fórmula do amor,
é seduzir voce,
saciando meus desejos no seu corpo.

Tudo em você
é explosão.
Tua voz desperta meu silencio,
quando estou envolvidos eem pensamentos mundanos,
enlouquecido pelas ilusões,
que manifesta perniciosamente em meu ser.

Loucura!
Oh! doce loucura do sexo,
que me incendeia
queimando essa porção limitada da matéria,
que me deixa com tesão.

Meu  caralho enrijecido brinca nas suas curvas,
enchendo-do me prazer.

Diga?
Me abraça,  me lambe,
me aperta e ergue o troféu da vitória
penetrando  neste paraíso perdido.

Não chegue ao érebo,
para  não  perder-se nas entranhas,
e que minha abençoada ereção,
não chore sem gôzo em sem sedução.

RELAXAMENTO ASTRAL

O DANADO - ISSO SÓ ACONTECE NA BAHIA

BARZINHO DE PORTO ALEGRE

CARMEN

UM MINUTO DE SABEDORIA - Reflexão para hoje - 28.07.2010

Não se queixe do mundo.
O mundo não é mau.
Os homens é que ainda não conseguiram ser bons.
Mas da lama imunda nasce a pureza dos lírios.
E também daquilo que nos parece mau e impuro,
Pode surgir a luz mais sublime.
Repare que a luz não se suja,
Mesmo quando é refletida pela pantano.
Procure ter apenas pensamentos bons,
Porque eles não serão maculados,
Nem mesmo quando refletidos,
Em ambientes menos puros.