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sábado, 8 de setembro de 2012

DESPEDIDA II
 
Autoria: Pedro Ferreira (Bornai)
 
 
 


Vida estranha essa minha vida!
Não sabia quando da sua pardida,
que esse vazio iria alimentar a angústia,
enchendo meu ser de dor e sofrimentos. 


Nessa manhã embora tardia quando me beijou,
beijo despedida,
no meu coração ainda restava a esperança,
que dizia-me... "beijo de reconciliação".


Não importa mais que seja outono, inverno
primavera ou verão,
confesso em versos,
para que entenda ou que sabe compreender,
que em outros braços com abraços,
que poderá amenizar meu soluço,
secar minhas lágrimas,
tranquilizar meu coração.


O amor conforto,
desprezo já não importa,
porque na calma encontrei a paz,
para que você fique em paz,
com sua consciência.


Adeus!

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