Voce pediu para transpirar
e contar segredos seus,
que espertina minhas noites,
sem esquecer a voz,
falando baixinho como se fosse a causadora,
na desmesura do desabafo.
Via o medo desfilando diante,
da infidelidade, desafiando sua inocencia,
o que nem vale escodar,
para não convelir as asas da liberdade,
que Icaro sonhou.
Sou a asa delta,
para passeia com voce entre nuvens,
desse céu que dizima,
os males da possessividade.
Diante de ti, sou o beduíno,
admirando uma begonia,
para não deixar no cafiote,
da astrosa maldade.
Sou a asa,
que junto a ti leva o cicio,
para entender o coreu de um corajudo.
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