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terça-feira, 27 de julho de 2010

COPO DE VIDRO - Autoria: Pedro Bornai

Copo de vidro,
pego voce e
mato minha sede.

Copo de vidro,
dentro de ti
aguar gelada,
mostra sua transparencia.

Conservo voce,
meu copo de vidro.
Lavo, deixo bem limpinho
na cristaleira.

Olho prá voce todos os dias,
tenho sede, esqueço o sentimento,
reflete meu silencio.
Te pego, faço caricias,
para ter a certeza desse amor.

Me escuta calada,
sente a caricia,
minhas declarações.

Voce quer me abraçar, me beijar,
sente-se orgulhosa, quem sabe vaidosa,
quer me envolver que sabe me afogar,
nessa paixão.
Me oferece água e,
começo a sorver o líquido reparador do amor.

Voce meu senhoril,
 perceba meu silencio,
me ame calado,
eu sou seu copo de vidro.

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