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terça-feira, 27 de julho de 2010

A LÍNGUA

A desídia das criaturas, justifica as amargas considerações de Tiago, em sua epístola aos companheiros.
O início de todas as hecatombes no planeta localiza-se quase sempre, no mau uso da língua..
Ela está posta, entre os membros, qual leme de embarcação poderosa, segundo lembra o grande apóstolo de Jerusalém!

Em sua potencialidade, permanecem sagrados recursos de criar, tanto quanto o leme de proporções reduzidas doi instalado para conduzir.

A língua detém a centelha divina do verbo, mas o homem, de modo geral, costuma desviá-la de sua função edificante, situando-a no pântano de cogitações subalternas e por isto mesmo, vamo-la à frente de quase todos os desvarios da humanidade sofredora, cristalizada em propósitos mesquinhos, à mínhua da humildade e amor.

Nasce a guerra da línguagem dos interesses criminosos, insatisfeitos. As grandes tragédias sociais, se originmam, em muitas ocasiões, de conversação dos sentimentos inferiores.

Poucas vezes a língua do homem há consolado e edificado os seus irmãos; reconheçamos, porém, que a sua disposição é sempre ativa para excitar, disputa, deprimir, enxovalhar, acusar e ferir desapiedadamente.
O discípulo sincero encontra nos apontamentos de Tiago uma tese brilhante para toda as suas experiencias. E, quando chegue a noite de cada dia, é justo interrogue a si mesmo:

- "Terei hoje utilizado a minha língua, como JESUS utilizou a dele?"

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