As estátuas continuam insensíveis,
com o canto das águas quem bailam,
na fonte do sofrimento,
na qual escravos e republicanos
com os males pagavam com a
vida o preço da liberdade.
Contrastando com o bailado das águas,
que continuava alheia a esse povo cansado,
escravizado no caos da cidadania,
que futricavam em sussuros,
clamando o amor prórpio,
em detrimento da dor.
As árvores piedosamente ofereciam,
suas copas transformadas em guarda-sóis gigantescos,
para protegê-los do calor escaldante,
em um dia de sol mais brilhante,
que sempre sorri com seus treze raios.
Onde se esonde ok! dor?
Porque fazer sofrer mais?
Será que pisoteando a terra,
que aramos e plantamos a semente da faz,
não merece ser regada?
Será que esse é o amor descartável,
que só lembramos nos momentos da fome e sede?
Onde anda você minha índia?
a selva de pedra fechou seu habitat,
deixando escapar a sua presa?
Será que o vento norte,
não sopra mais para o sudeste?
ou será que,
na Praça da Piedade,
está sufocado pelo éter da impiedade?
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